sábado, 28 de janeiro de 2012

Alunos do Projeto Piloto de Monitoria na ArtRio 2011 Visitando a SME-RJ


No dia 16 de dezembro de 2011, as aulas já haviam terminado na escola E.M. Mario Piragibe/6ªCRE, em Anchieta, mas os alunos Felipe e Thiago, que se formaram naquele ano na turma 1903, tinham ainda um compromisso antes de iniciarem suas merecidas férias. Eles foram convidados a comparecer à Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (PCRJ/SME-RJ) para receberem seus certificados de participação no projeto piloto de alunos monitores na ArtRio Fair.

A profª Jacqueline Mac-Dowell, mentora do projeto (ler abaixo um extrato da postagem no Rioeduca Net), recebeu-os com grande carinho e os presentou com belos catálogos de artes moderna e contemporânea. Eu registrei este momento e compartilho aqui com os arte-educadores e demais amantes das artes e da educação.

Felipe (de blusa preta) e Thiago (de blusa azul) com a profª Jacqueline Mac-Dowell, na SME-RJ

Mais fotos na SME-RJ...





Com as diretoras (em 2011), Jandyra Diogo (de azul) e Rosalina Monteiro (de vermelho), que deram total apoio para que o projeto acontecesse na escola.
Vale lembrar ainda a participação da 6ªCRE viabilizando o transporte dos alunos e professores à ArtRio.


REGISTROS DO PROJETO

No dia 31 de agosto, Felipe e Thiago, no Centro de Artes Calouste Goulbenkian, para a entrevista com a profª Jacqueline Mac-Dowell


"No dia 9 de setembro, Thiago Carvalho Santos e Felipe Souza Lima, alunos do 9º ano da E.M. Mario Piragibe/6ªCRE, em Anchieta, participaram de um Projeto Piloto do Curso de Extensão para Alunos do ensino público fundamental do Rio de formação de monitores para exposições de Artes. O projeto foi concebido por Jacqueline Mac-Dowell, da Coordenadoria Técnica Pedagógica de Artes Visuais da SME-RJ, em parceria com a ArtRio Fair 2011, a primeira Feira Internacional de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro, uma mega exposição de obras das mais representativas galerias arte de todas as partes do mundo, realizada no Píer Mauá, na Zona Portuária da Cidade, 8 a 11 de setembro.

Os alunos participaram no dia 31 de agosto de 2011 de uma entrevista com Jacqueline Mac-Dowell, no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, sendo Felipe e Thiago (de 16 anos) aprovados para esta tarefa pioneira, que consistia em ser monitores das visitas guiadas de alunos das escolas da rede aos espaços expositivos da ArtRio, em parceria com os monitores universitários (alunos da UFRJ e UERJ).
" Leiam postagem na íntegra(2).


A entrevista no Centro de Artes Calouste Gulbenkian...

Acima e abaixo, a entrevista com a profª Jacqueline Mac-Dowell (SME-RJ) para participar do projeto de monitoria



Na ArtRio...

Thiago e Felipe, antes da visitação, atentos às informações dos monitores universitários e a representante da ArtRio; de blusa azul, o pai de Thiago.

Nas fotos acima e abaixo, Felipe orientando professores e alunos visitantes da ArtRio



O aluno Thiago, acima, conversando com o galerista colombiano, de La Galeria, sobre uma das obras que muito chamou a atenção dos alunos visitantes. Na foto abaixo, esclarecendo os alunos e professores visitantes sobre a Feira de Arte do Rio



NOTAS:

1 - Para saber como sua escola pode participar do projeto de alunos da rede municipal do Rio como monitores na ArtRio, fiquem atentos às postagens aqui do blog Conexão das Artes SME-RJ: http://conexaodasartes-sme-rj.blogspot.com/search/label/ArtRio

2 - Rioeduca Net - A revolução Acontece: "Alunos da Rede Monitores na ArtRio: I Feira Internacional de Arte Contemporânea do Rio", por Imaculada Conceição Manhães Marins: http://www.rioeduca.net/blogViews.php?id=1549

3 - No blog da E.M. Mario Piragibe, conheçam o trabalho realizado pelos alunos da turma 1901, após retornarem da visita à Feira Internacional de Arte do Rio (ArtRio): http://artemariopiragibe.blogspot.com/2012/01/propostas-de-arte-efemera.html

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Cineclube nas Escolas: Projeto Audiovisual da Rede



Cineclube nas escolas do Rio


sábado, 23 julho, 2011 -
entrevista com Adelaíde Léo, concedida à Revistapontocom(*)


Desconstruir a ideia de que a presença de filmes na escola limita-se ao puro entretenimento ou ao simples pretexto de ensinar determinado conteúdo. Esta é a proposta do projeto Cineclube nas Escolas, desenvolvido, desde 2008, pela Gerência de Mídia Educação da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Dos 50 espaços iniciais, o projeto, hoje, está presente em 210 unidades.


É necessário - diz Adelaíde Léo, responsável pelo projeto Cineclube nas Escolas - entender o cinema e a produção audiovisual como importantes caminhos para a ampliação de conhecimentos e do patamar cultural dos estudantes".


Adelaíde, no Curso de Produção Audiovisual para professores da rede(**)

"Por meio de acervos de DVDs com curtas, médias e longas e de livros sobre a sétima arte, os alunos mais do que veem um filme. Eles aprendem ações e desenvolvem o cineclubismo dentro das escolas”, afirma Adelaíde Léo (na foto, acima).



Em entrevista à revistapontocom, Adelaíde conta como funciona o projeto na prática e garante que o cineclube também desperta a potencialidade da produção audiovisual de professores e alunos.

Acompanhe:


revistapontocom – O que é o Cineclube nas Escolas?
Adelaíde Léo – É um projeto de implantação de uma política pública no campo do audiovisual. O projeto está organizado em três eixos: aquisição de equipamentos – como projetor, telão, caixas de som – e acervos de livros e filmes para as escolas; formação de professores e alunos; e ação cineclubista na escola, que se traduz em exibições de filmes, ida ao cinema e produção audiovisual por parte de alunos e professores. O projeto também prevê a realização de parcerias com diversos festivais e mostras que acontecem na cidade do Rio. Por meio delas, ocorrem exibições itinerantes nas escolas, participação dos alunos e professores nos festivais e mostra das produções das escolas nas programações oficiais dos eventos. Já estabelecemos acordos com o Festival do Rio, Mostra do Filme Etnográfico e Festival Ibero Americano de Cinema e Vídeo (Cinesul). O projeto tem como premissa desconstruir a ideia de que a presença de filmes na escola limita-se ao puro entretenimento ou ao simples pretexto de ensinar determinado conteúdo. É necessário entender o cinema e a produção audiovisual como importantes caminhos para a ampliação de conhecimentos e do patamar cultural dos estudantes. Quando o projeto foi elaborado, havia também uma intenção de garantir aos alunos o direito de acesso às produções audiovisuais, sobretudo aos curtas-metragens nacionais.


revistapontocom – Como o projeto funciona no dia a dia?
Adelaíde Léo – Na prática, as sessões cineclubistas acontecem, preferencialmente, no contraturno das aulas. As escolas que participam do projeto recebem acervos de DVDs, contemplando uma diversidade de possibilidades narrativas e estéticas, além de livros voltados para a temática. Cada escola também ganha equipamentos de projeção e filmagem, como telão, projetor multimídia, aparelho de DVD e filmadora digital. Professores e alunos participam de uma formação específica em cursos ministrados por profissionais da área, com objetivo de se aproximarem da linguagem cinematográfica. São os professores e os alunos de cada cineclube que elaboram todo o planejamento das sessões de cinema. A periodicidade das sessões varia de acordo com o ritmo de cada escola. Sugerimos que aconteça, pelo menos, quinzenalmente ou mensalmente. A escola pode fazer uma exibição por faixa etária, para um grupo específico ou para toda a escola.


revistapontocom – Os alunos são apenas expectadores?
Adelaíde Léo – Não. Nestas sessões, os alunos são incentivados a assumir o protagonismo das ações. Eles são responsáveis por todo o processo, da escolha do filme até a mediação do debate, que sempre acontece após a exibição. Cuidam do material de divulgação na escola e na comunidade, elaborando sinopse, ficha técnica, cartazes, panfletos, folders, convites, propagandas nos meios de comunicação da escola, bem como da produção de vinheta audiovisual para exibição no início da sessão. A testagem e o manuseio dos equipamentos também ficam sob a responsabilidade da equipe. Em cada debate, aberto a toda a comunidade local, são discutidas questões ligadas não só aos temas trazidos pelo filme, mas também à linguagem audiovisual. As emoções despertadas pela narrativa e a relação que o espectador estabeleceu com o filme também têm espaço garantido nos encontros. Todo o processo é registrado através da elaboração de um portifólio e de postagem de relatos nos meios de comunicação da escola, como o jornal escolar e blog. É importante que haja, sempre, um diálogo entre a ação cineclubista e a proposta pedagógica desenvolvida na escola, entendendo que esse movimento pode potencializar um conjunto de ações de desdobramento, permitindo, portanto, a articulação com diferentes campos do saber.



revistapontocom – Que filmes fazem parte do acervo do Cineclube?

Adelaíde Léo – Priorizamos filmes com uma boa narrativa, boa história, filmes inteligentes. O acerco é composto de filmes do cinema nacional e da coleção de Charles Chaplin.


revistapontocom – Uma das ações do cineclube também é a produção autoral de alunos e professores. Como é viabilizada essa produção?
Adelaíde Léo – Eles recebem equipamentos por meio do projeto. Além disso, muitas escolas também já têm em seu acervo câmera digital e softwares livres. Temos ainda parceria com o projeto Anima Escola, do Anima Mundi. E muitos professores já sabem trabalham com o Movie Maker e o Audacity. Entre as produções já realizadas podemos destacar: Fogo no céu, da Escola Municipal Burle Marx, Machado de Assis, do Núcleo de Arte Copacabana, O príncipe negro, da Escola Pio XII, e Um ônibus chamado Rio Ciep, do CIEP Presidente Agostinho Neto.


revistapontocom – Quantas escolas já foram beneficiadas?
Adelaíde Léo – O projeto foi implantado, em 2008, em 47 escolas, no Instituto Helena Antipoff, no Centro de Referência de Jovens e Adultos e na Sala de Leitura Lourenço Filho, que fica na sede da Secretaria Municipal de Educação, totalizando 50 pontos de cineclube. Destes, 30 estão localizados nas chamadas Salas de Leitura Pólo, que atendem outras escolas. Hoje já são 210 cineclubes escolares.


No entanto, podemos afirmar que, indiretamente, todas as escolas da rede são beneficiadas, à medida que as Salas de Leitura Pólo podem disponibilizar equipamentos e acervos para as demais escolas que não se encontram atualmente no projeto. Mas, de fato, o projeto pretende atingir todas as 1065 escolas, da Educação Infantil até o 9º ano do Ensino Fundamental, englobando também as escolas do Programa de Educação de Jovens e Adultos (Peja). Desde o ano passado, professores de escolas que não participam do projeto têm nos solicitado filmes para organizarem sessões em suas escolas. A perspectiva é que novas escolas, a cada ano, sejam incorporadas ao projeto. Neste ano, o cineclube já chegou a 11 Ginásios Públicos.


revistapontocom – O projeto é aberto a toda a comunidade?
Adelaíde Léo – Sim. Toda comunidade é convidada a participar do projeto. Mas é recomendado que os interessados entrem em contato com a escola para conhecer o cronograma.



(*) Postagem original: Revistapontocom: http://www.revistapontocom.org.br/entrevista/cineclube-na-escola

(**) Imagens (fotos de Imaculada Conceição): Professores da rede Municipal do Rio, que participam do Projeto Cineclube nas Escolas, no Curso Audiovisual-Módulo Avançado II (no Centro de Artes Calouste Gulbenkian: novembro/dezembro de 2011)

Postado por Imaculada Conceição M. Marins

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Arte Educadores: até dia 15/01 Inscrições para INSEA e 2EI_EA




Olá, colegas arte-educadores! Recebi este e-mail de Jacqueline Mac-Dowell, professora representante das Artes visuais na Coordenadoria Técnica - SME-RJ, e repasso a todos!
Imaculada Conceição


"Caros Colegas

O prazo para apresentação de abstracts para participar do Congresso Europeu da INSEA, em Chipre, termina dia 15 de janeiro de 2012. É só entrar no site da INSEA - http://www.insea.org/.

INSEA, para quem ainda não conhece, 'é uma Sociedade Internacional de Educação pela Arte, uma organização não-governamental da UNESCO, é dedicada ao avanço da arte-educação em todo o mundo'.


Também com prazo até dia 15 de janeiro de 2012, o envio das submissões de resumos para o II Encontro Internacional sobre Educação Artística (2EI_EA).

Em Portugal , Porto, o Dr. José Paiva está organizando o II Encontro Internacional sobre Educação Artística (2EI_EA). A qualidade do primeiro Congresso na África é uma garantia de que este também será muito participativo e questionador acerca da implicação da ação na construção de narrativas contemporâneas. Chega de discurso de convencimento, queremos ação dentro das escolas e comunidades.

Dias 2, 3 e 4 de abril de 2012, FBAUP, Porto, Portugal

Aberta a inscrição para a participação no 2EI_EA e a submissão de resumos: http://eiea.up.pt

calendário, datas limite
15 de janeiro de 2012 - submissão de resumos
15 de fevereiro de 2012 - informação de aceitação
15 de março de 2012 - submissão de comunicações
20 de março de 2012 - programa
25 de março de 2012 - inscrições
2, 3 e 4 de abril - 2EI_EA

Texto de apresentação:

'A Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, o Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE), em estreita colaboração com a M_EIA (MINDELO_Escola Internacional de Arte), organizaram, em 2010 no Mindelo (Cabo Verde), o I Encontro Internacional sobre Educação Artística. No próprio encontro os especialistas e investigadores internacionais presentes concordaram com a organização de um segundo evento que promova novos debates sobre as complexas questões da educação artística.
Respondendo a esse interesse, constitui-se uma comissão científica e uma comissão organizadora que promove a realização do 2EI_EA, em 2,3,e 4 de Abril de 2012.
O evento terá lugar na cidade do Porto, sede das instituições promotoras, que incluem o recentemente formado i2ADS (Instituto de Investigação em Arte Design e Sociedade - FBAUP) e o ID_CAI (ID_ Coletivo de Ação e Investigação - grupo informal de investigadores sediados na GESTO Cooperativa Cultural).
O 2EI_EA não pretende realizar um palco de discursos retóricos, uma conferência em busca de uma teoria, mas um encontro de trabalho, lugar de retiro de um conjunto de interferentes na Educação Artística, campo de confrontação franca de ideias, pouso de experiências que se divulgam para fora de si, se confrontam com especialistas convidados, com parceiros de outras pesquisas e experiências. Não há educação artística sem fundamento que a sustente, onde as práticas se esclareçam. Pretende-se que no encontro se apresentem experiências e ações realizadas de modo ao debate promover uma reflexão decorrente da ação.
Um dos objetivos do encontro é tornar visíveis formas alternativas de questionamento e de construção, jogos operatórios, relações entre a prática e a investigação, proporcionando a emergência de novos vocabulários e a expressão de novas práticas e análises na educação contemporânea.
A atualidade exige uma transformação profunda nas narrativas que esclareça a transversalidade do campo que se vem designando por Educação Artística, a sua imprescindibilidade no decurso das sociedades, e, em particular dos métodos pedagógicos, dos conteúdos e das orientações que dão corpo e sentido à sua extensão para o terreno do ensino.
O âmbito temático deste encontro é, simultaneamente, o seu campo problemático.
Convidamos cada um dos interferentes ao desconforto de questionar o que é dado como 'natural' e que tende à disciplinação do trabalho do investigador. Desse modo pretende-se que o encontro promova a experiência e ações realizadas de modo a fomentar uma reflexão decorrente da ação.

Propõem-se, assim, as seguintes plataformas de discussão:

@ pensamento contemporâneo e educação artística
@ (re)pensar a investigação em educação artística
@ cultura visual, sujeito e educação
@ museus de arte e relacionamentos educativos
@ educação/arte/desenvolvimento

Porto, novembro de 2011
A Comissão Organizadora do 2EI_EA
João Paiva'


bjs

Jacqueline Mac-Doweel"



Informações por e-mail: Jacqueline Mac-Dowell

Imagem: alunos da rede na I ArtRio Fair

Postado por Imaculada Conceição