domingo, 16 de dezembro de 2012

Profª de Artes Luciana Menz em Matéria da MultiRio - Escola Municipal Rondon

 

 Olá, colegas arte-educadores! Vejam que legal, o trabalho de nossa colega de Artes Visuais, profª Luciana Menz, em um programa da Multirio! O vídeo mostra a reportagem realizada na Escola Municipal Rondon, onde o projeto Quadros Animados foi desenvolvido pela professora e seus alunos. Parabéns!



NOTA:
Vejam ainda a postagem sobre o trabalho recente da professora Luciana Menz aqui, no nosso blog Conexão das Artes SME-RJ: "Arthur Bispo do Rosário visita a E.M. Rondon: Experiências no Ensino da Arte VI": http://conexaodasartes-sme-rj.blogspot.com.br/2012/10/bispo-do-rosario-visita-em-rondon.html


Postado por Imaculada Conceição M. Marins

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Primeira Mostra de Arte da E.M. Octavio Frias de Oliveira: Experiências no Ensino das Artes VIII


Olá, colegas arte-educadores! A professora Simone Santiago, de Artes Visuais, solicitou que divulgássemos aqui a Primeira Mostra de Arte que aconteceu em sua escola, a E.M. Octavio Frias de Oliveira, 7ªCRE-RJ. Ela teve uma ideia bem legal para expor os trabalhos de seus alunos. Aproveitando o ano eleitoral de 2012, reutilizou cartazes de candidatos (vejam as fotos), usando-os como suporte das obras. O resultado ficou muito legal!

Professora Simone e alunos (visitando a Mostra de Arte)

Este ano, a professora Simone aceitou o desafio de, pela primeira vez, depois de anos trabalhando com adolescentes do Fundamental II, lecionar para crianças das turmas do Fundamental I (1º ao 5º anos). "Houve momentos que pensei que não conseguiria", confessa Simone, que encarou trabalhar com 21 turmas "repletas de crianças". "Meu maior desafio foi trabalhar com os alunos menores, dos 1º e 2º anos", completa. Mas ver depois o resultado, ver que valeu a pena, isso é muito gratificante! "Foi um grande desafio mas, tudo feito com coragem dá certo, mesmo que, por vezes, pensemos não ser capazes. A dedicação em expor os trabalhos dos alunos foi para que sentissem orgulho e vissem que são capazes. Foi tudo por eles e para eles" (Simone Santiago).

Trabalhos em 3D e 2D

Aproveitando que este foi um ano eleitoral:..."antes era isso...lixo eleitoral", diz Simone

Cartazes de candidatos: "foram reaproveitados e..."

"...se tornaram isso"

Mandalas e vitrais

Trabalho sobre Beatriz Milhazes

"Isogravuras" (gravuras feitas em bandejas de isopor)

Impressões e Identidades

Caminhos de Tarsila - trabalhos inspirados nas obras de Tarsila do Amaral

Cores quebradas

A linha que encaminha o desenho


Ecos da Cultura Africana - Máscaras

Flores para Van Gogh

Atento aos detalhes...

visitando a exposição...

Profª Simone e alunos: Parabéns!


Crédito das imagens: Profª. Simone Santiago


Postagem de Imaculada Conceição M. Marins

sábado, 8 de dezembro de 2012

O Olhar de Sheila Leirner sobre a 30ª Bienal Internacional de São Paulo




Olá, colegas, arte-educadores! A 30ª Bienal Internacional de São Paulo - A Iminência das Poéticas - termina domingo, 09 de dezembro de 2012! A mostra agradou a alguns, não tanto a outros, divertiu a muitos e fez outros pensarem... Compartilho, aqui, uma interessante reflexão de Sheila Leirner, crítica de arte, brasileira, morando há alguns anos na França, e curadora de duas importantes Bienais de São Paulo, as de 1985 - 18ª Bienal - e 1987 - 19ª Bienal (acessem a página do grupo de Leirner no Facebook: "18ª e 19ª Bienal de São Paulo: eu estive lá!").  

SEM OUSADIA , PELO CONFORTO

Crítica de Sheila Leirner originalmente publicada no Caderno 2 do jornal O Estado de S. Paulo em 4 de novembro d
e 2012.

Exposição erra ao apostar em noções antigas e corriqueiras

30ª Bienal de São Paulo: A iminência das poéticas, Fundação Bienal, São Paulo, SP - 07/09/2012 a 09/12/2012

Paradoxalmente, a boa vontade com que a 30ª Bienal de São Paulo foi recebida pelos brasileiros poderia ser explicada pelas mesmas reservas do crítico do jornal Le Monde e dos artistas Gilbert e George: "A exposição é trivial, a sua visita causa uma sensação de familiaridade(...) temos a impressão de que nada mudou nos últimos 30 anos". De fato, ao contrário da estimulante Documenta (13) e da formidável Trienal de Paris deste ano, esta é uma mostra confortável, lisa e sem choque, com a sustentável leveza do déjà vu e sem a fricção que a descoberta provoca. Só pode agradar.

Arthur Bispo do Rosário, um dos artistas da 30ª Bienal

A repercussão nacional parece nascer de um "consenso" construído mais por uma vontade do que pela realidade. Contudo, o crítico francês deixa claro que a bienal é "tristemente" trivial, que a sensação de familiaridade é "menos reconfortante do que decepcionante"; e os artistas ingleses acrescentam que "é uma perda de tempo, todos estão apenas revivendo o passado; se fosse uma exposição de 1971 seria muito boa".

A outra razão para a boa acolhida deste conjunto "passadista e corriqueiro" e de seu programa e estrutura conceitual pretensiosos mas sem grande imaginação, talvez seja a condescendência com que se costuma julgar um empreendimento miraculado, são e salvo da derrocada financeira que quase o impediu de se realizar. Sobretudo num País onde a cultura não é um bem inato, precisa ser defendido e adquirido com enorme esforço. Dá para entender, porém... adeus objetividade!

O "conforto" tem um preço alto e aqui ele é proporcional à falta de cumprimento da vocação primordial da Bienal, que é ser o verdadeiro barômetro, geralmente desconfortável, da situação artística internacional. O papel desta "antifeira" tem a obrigação de ser revelado não apenas a partir da reflexão sobre os caminhos artísticos, mas sobretudo da prática mesma de torná-los compreensíveis para o público.

Sheila Leirner, numa foto de seu Facebook...

Público que, diga-se de passagem, no sábado e domingo seguintes à inauguração, já estava reduzido a algumas dezenas de "gatos pingados". É possível que os que começavam a visita pelo terceiro andar, vissem o seu entusiasmo cair proporcionalmente ao declive das rampas vazias. Por mais que estivessem dispostos a compreender o que contemplavam e que percebessem as óbvias relações entre as obras e algumas analogias de linguagem interessantes, a sua curiosidade provavelmente era neutralizada pelo caráter descritivo e desapaixonado do percurso. Como se a sua trajetória tivesse sido formada pela acumulação de um "especialista", mais com o objetivo de narrar ou classificar exemplos do que de provocar vivências.

A pobre e exangue expografia acentua o olhar "científico" do organizador. Sem energia, impacto e interpelação, não há compreensão para o leigo, apenas absorção de informações. Com exceção de algumas poéticas que justificam o título da mostra, simbolizadas pelo núcleo Arthur Bispo do Rosario. Mas este não tem nenhuma relação - como quer o curador - com o formalismo e a elegância enganosa do "estilo" Sheila Hicks de tapeçaria. Teria muito mais a ver com a experiência genuína de uma Eva Hesse. A mostra Bispo do Rosário, ademais, não possui o espaço que merece. Está espremida, num local exíguo, onde não se consegue distância ou voltear as peças extraordinárias sem esbarrar em alguém.


Diante deste e de outros exemplos - como o desequilíbrio na maciça (e excessiva) presença fotográfica, o peso dado aos artistas mortos e/ou históricos (entre os quais Waldemar Cordeiro, com obras pouco representativas), a falta de consistência da maior parte dos artistas contemporâneos -, a hierarquia dos espaços, a distribuição e o número aleatório de obras para cada artista ficam ainda mais absurdos. Artistas manifestamente medíocres com "minirretrospectivas" como se fossem "salas especiais", artistas maiores jogados em áreas abertas e vice-versa. É quase um feito: a primeira vez que se vê uma graduação e uma ordem distributivas sem sentido e sem leitura. Ao contrário do que se afirmou, fora das relações analógicas que saltam à vista, não se percebe "autor e pensamento por trás".

Centro. O grande equívoco da 30ª Bienal, no entanto, é ter medo da complexidade, não se colocar dentro dos paradoxos do contemporâneo, não aceitar os rastos da ambiguidade e desconhecer totalmente o fascínio que pode exercer. Pode-se dizer que Luís Perez Oramas é o extremo oposto de Okwui Enwezor ou de Carolyn Cristov-Bakargiev. O erro desta Bienal é não tomar em conta a evolução do mundo da arte de um ângulo além da própria criação, aquele que é simplesmente lógico do ponto de vista da geopolítica e da geografia dos poderes e das trocas.


A noção de centro na arte, que durante muito tempo foi essencial, está morta. Quem vem de onde? Não são mais as obras que assinalam isto, nem os materiais, nem as técnicas, e muito menos as poéticas. Não há mais tendências plásticas, estilos que estejam na moda em Nova York ou Berlim. Existe um assunto de reflexão coletiva, a circulação permanente de referências, imagens, ideias e interrogações em todos os continentes.

É inútil ir procurar signos de especificidades locais e ocupar 50% da bienal com artistas latino-americanos. Hoje é até mesmo desnecessário inscrever a produção em passados históricos particulares, pois ela participa do mesmo e generalizado presente. No campo artístico - tanto quanto o econômico, político ou religioso - em 2012 passa-se finalmente ao regime da mundialização, como já foi previsto nas últimas décadas. É o fim do centro e das periferias. E é o fim das bienais renitentes que, como a 30ª Bienal de São Paulo, não mudam de modelo e, portanto, não conseguem mais espelhar a sua época.

SHEILA LEIRNER É CRÍTICA DE ARTE, FOI CURADORA DAS BIENAIS DE SÃO PAULO DE 1985 E 1987

Jornal Estado de São Paulo - 04-11-2012


Luis Pérez-Orama, curador da 30ª Bienal

NOTA: O texto em PDF reproduzido do original (de Sheila Leirner): http://sheilaleirner.com/textos/C2SL-4-11-2012.pdf


Postado por Imaculada Conceição M. Marins

Imperdível! Os Melhores da Mostra Olhos Negros IV

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ESCOLAS PÚBLICAS E ENTIDADES BENEFICENTES DO RIO DE JANEIRO, ATENÇÃO:

A Mostra Olhos Negros IV - o Cinema Negro Feito por Cineastas de Qualquer Etnia terminou no sábado passado, mas quem não conseguiu visitar, aproveite agora Os Melhores da Mostra: de 08 a 29 de dezembro de 2012! Imperdível!

Agendamentos para escolas públicas, ONGs, entidades beneficentes: Nancy Santos, pelo telefone (21) 9901-9633 ou pelo e-mail nancysantosmarins@yahoo.com.br

"O que aprendemos na escola sobre os reis do Congo, as rainhas da Nigéria? O que nossos jovens de hoje em dia sabem da realeza e dos costumes da África? Da cultura Bantu e de tantas outras que influenciaram a nossa? Inclusive das culturas que influenciaram a cultura africana, lá, através dos vários séculos de invasões e colonizações que tentaram sufocar costumes e religiosidades tradicionais?

É nesta missão que a MOSTRA OLHOS NEGROS se inseriu. Assim como tem percebido que também há os que cometem equívocos, seja pelo racismo ou pelo auto-racismo de autores tanto como o branco e eugenista Monteiro Lobato, quanto o negro que não se aceitava negro, Machado de Assis. O debate ocorre após a exibição do filme que provoque a reflexão sobre determinado tema."  [fragmento do texto de apresentação da Mostra: para ler mais, cliquem aqui].

Homenagem a Waldir Onofre

Programação do ciclo MELHORES DA MOSTRA Olhos Negros IV
(de 8 a 29/12/2012)

Definida a programação somente aos sábados.
Nos outros dias da semana (manhã ou tarde) de 5 a 28/12, somente mediante
agendamento com escolas públicas ou entidades beneficientes, que podem

escolher qualquer dos filmes exibidos na Mostra OLHOS NEGROS IV e assistirem
NO MICROCINE de Bonsucesso em sessão fechada para a escola/instituição.

A programação completa dos filmes que foram exibidos na Mostra está em:
http://www.cinemabrasil.org.br/e-folder.jpg (ou acessem a FANPAGE - cliquem aqui ou aqui).

Um dos cartazes de eventos da Mostra

Sábado - 08/12/2012

16:00h - FURICO E FIOFÓ, de Fernando Miller, 8 min (12 Anos)
O DESPEJO OU...MEMÓRIAS DA GABIRU, de Sergio Glenes, 7 min (10 anos)
MEMÓRIAS DA CHIBATA, de Marcos Manhães Marins, 15 min (Livre)

17:00H - (SALA 2) RAÇA HUMANA, de Dulce Queiroz, 40 min (10 anos)
(e debate sobre cotas, com o antropólogo Robson de Paula)

18:00h - JARDIM DAS FOLHAS SAGRADAS, de Pola Ribeiro, 90 min (14 anos)


SÁBADO - 15/12 (Encerramento dos Cursos 2012)

15:00 - filmes dos cursos 2012 e oficinas da mostra/entrega dos certificados

16:00 - CEM ANOS SEM CHIBATA em Full-HD de Marcos Manhães Marins, 52 min (12 anos)
(Em dezembro faz 100 anos da absolvição de João Cândido)
APOCALIPSE NO ALEMÃO, de Alberto Dias, 6 min (Livre)
AUTOESTIMA - Ednéa Rubim, 12 min, (Livre)

17:00 - (Sala 2) DIA DE PRETO, de Marcial Renato, Daniel Mattos e Marcos Felipe, 85 min (14 Anos) 
- foi lançado durante a Mostra OLHOS NEGROS IV.

18:00H - 5 X PACIFICAÇÃO, de Luciano Vidigal, Rodrigo Felha, Cadu Barcellos e
Wagner Novais, 96 min (10 Anos)
- foi lançado durante a Mostra OLHOS NEGROS IV.

SÁBADO - 22/12 (Festa de Natal do MICROCINE) 

16:00H - TURMA DA MÔNICA, CINE GIBI NATAL de Maurício de Souza, 90 min (Livre)

17:00H - (Sala 2) O SACI, de Rodolfo Nanni, 65 min (10 anos)
(debate sobre o racismo de Monteiro Lobato com um escritor/educador)

18:00H - CAPITÃES DA AREIA, de Cecilia Amado e Guy Gonçalves, 90 min (14 Anos)


Um dos cartazes de eventos da Mostra

SÁBADO - 29/12 (Última sessão do ano de 2012)

16:00H - 5 x FAVELA, AGORA POR NÓS MESMOS, de Cacau Amaral,
Cadu Barcellos, Luciana Bezerra, Manaira Carneiro, Rodrigo Felha, Wagner
Novais e Luciano Vidigal, 96 min (14 anos)

17:00H - (SALA 2) JUÍZO, de Maria Augusta Ramos, 90 min (10 anos)
(debate sobre meninos negros e futuro com a Assistente Social Nancy Santos)

18:00H - FALCÃO - MENINOS DO TRÁFICO, de MVBill e Celso Athayde, 58 min (14 ANOS)



Facebook: http://facebook.com/microcinebonsucesso
Twitter: http://twitter.com/microcine_br
FANPAGE - FACEBOOK: http://facebook.com/mostraolhosnegros
EVENTO: http://facebook.com/events/266234520161475/



Acessem ainda nossa outra postagem no blog Conexão das Artes SME-RJ sobre
a Mostra Olhos Negros IV (cliquem aqui).


Postado por Imaculada Conceição M. Marins

Experiências no Ensino da Arte VII: África, um Continente a ser Desvendado: Cores, Formas e Estampas



Olá, colegas arte-educadores! Dando continuidade às postagens sobre as "experiências no ensino da arte" (ver tag "Experiências em Arte-educação"- clique aqui), apresento agora uma das belas e interessantes propostas de trabalho da professora de artes visuais de nossa rede, Luciana Lima, realizado na E.M. Comandante Arnaldo Varella, 6ªCRE-RJ, "Cores, Formas e Estampas da Africa", de acordo com o PPP da escola para o ano de 2012, "África: um Continente a ser Desvendado".


A professora Luciana contou ter iniciado este trabalho incentivando seus alunos a pesquisarem o tema na internet, livros e revistas.

A próxima etapa consistiu na pesquisa de imagens de paisagens, estampas de animais e outros motivos referentes à cultura africana.

Uma vez escolhidas as imagens a serem trabalhadas, os alunos as desenharam e pintaram com tinta guache, primeiro em cartolina, depois em papelão de grandes dimensões. "Foi realizada uma campanha de doação de papelão", diz Luciana. "Solicitamos que fossem, de preferência, as embalagens de televisão e de geladeira, por serem bem grandes".

Além de composições livres, os alunos desenharam ainda silhuetas de animais da fauna africana, como leão, macaco, elefante, girafa, rinoceronte, entre outros, e, sobre estes recortes, colaram materiais diversos (papéis, ilustrações de revistas, panos etc.) com estampas africanas.

Pesquisaram ainda panos e papéis com motivos que imitavam peles de animais da região e com este material criaram cortinas etc.


A seguir, um vídeo da Festa Cultural realizada na escola E.M. Comandante Arnaldo Varella, no dia 14 de setembro de 2012, onde foram expostos os trabalhos e realizado um desfile de beleza negra.



Além de lecionar na E.M. Comandante Arnaldo Varella, a professora Luciana realiza oficinas no Núcleo de Arte Grande Otelo, 6ªCRE-RJ, cujo projeto deste ano, "Grande Otelo - Grandes Nomes", homenageou as obras dos artistas Romero Britto (cliquem aqui) e Mauricio de Sousa (cliquem aqui).

Na sequência, imagens do trabalho sobre a África enviadas pela professora Luciana Lima para serem aqui compartilhadas... Confiram!


Pintura à guache sobre papel

Silhuetas de animais recortadas no papelão com sobreposição de materiais diversos

Cortina feita de tecidos com estampas que imitam peles de animais da fauna africana

Guache sobre cartolina

Guache sobre cartolina

Guache sobre cartolina

Silhueta de animal recortada no papelão e colagem de estampa de pele

Silhueta de animal recortada no papelão e colagem de estampa

Guache sobre cartolina

Guache sobre cartolina

Silhueta de animal recortada no papelão e colagem de imagens

Desenho à guache sobre cartolina

Cestos de massa corrida forrados com tecido 
(estampas de peles de animais da fauna do continente africano)

NOTA: 
Visitem os blogs onde a professora Luciana Lima posta sobre o seu trabalho e conheçam suas outras propostas em arte-educação:
E.M. Comandante Arnaldo Varella (tag "Oficina de Arte e Tecnologia"): http://emcomandantearnaldovarella.blogspot.com.br/search/label/Oficina%20de%20Arte%20e%20Tecnologia
Núcleo de Arte Grande Otelo/6ªCRE-RJ (tag "Oficina de Arte e Tecnologia): http://nucleodeartegrandeotelo.blogspot.com.br/search/label/oficina%20de%20Arte%20e%20Tecnologia


Crédito das fotos: Luciana Lima

Postado por Imaculada Conceição M. Marins

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Mostra Olhos Negros: Só Até Este Sábado! Não Percam!


"Quero sinceramente levar meu irmão negro ou branco a sacudir energicamente
 o lamentável uniforme tecido durante séculos de incompreensão" (Frantz Fanon)


Só até este sábado, 1/12/2012, a Mostra Olhos Negros: o Cinema Negro Feito por Cineastas de Qualquer Etnia. Não percam!

Acontecendo agora!
(sexta-feira, 30/11/2012)

"Dois cineastas que servem de referência para as novas gerações, pela coragem de dirigir longas-metragens sobre a questão racial numa época em que isso era tabu, principalmente porque feitos pelo olhar de homens negros. WALDIR ONOFRE em 1975, com Aventuras Amorosas de um Padeiro, e ANTONIO PITANGA em 1978, com Na Boca do Mundo. Filmes que foram sucessos de bilheteria por serem populares, mas que navegaram contra as marés do mercado que exigia filmes fáceis e de títulos de duplo sentido. Criaram obras únicas, singelas, que são parte da História do Cinema Brasileiro. Que ultrapassam os obstáculos de seu tempo e mergulham na incompreensão histórica (e velada) entre as etnias, persistente até os dias de hoje. Provocaram na sociedade ainda mais racista e elitista da década de 1970 alvoroço e reflexão. Seus amigos, membros das equipes e elencos, e familiares aqui estarão, na MOSTRA OLHOS NEGROS IV, para prestigiar estes dois pioneiros" [texto extraído da página do evento no Facebook, cliquem aqui].

AMANHÃ, NO ENCERRAMENTO DA MOSTRA (01/12/2012)
às 14:00h: Homenagens a convidados especiais;
às 15:00: Os curtas, 10 CENTAVOS, de César Fernando de Oliveira, 19 min (Livre) e APOCALIPSE NO ALEMÃO, de Alberto Dias, 6 min (Livre);
às 16:00: CAPITÃES DA AREIA, de Cecilia Amado e Guy Gonçalves, 90 min (14 Anos); Debate com os diretores;
às 17:00 (Sala 2): NEGUINHO E KIKA de Luciano Vidigal, 18 min (14 Anos);
às 18:00: SENHOR DO LABIRINTO, de Geraldo Motta e Gisella de Mello, 88 min, (14 Anos) .

Cartaz da programação de ontem, dia 29/11/2012


TEXTO DE APRESENTAÇÃO DA MOSTRA OLHOS NEGROS IV (cliquem aqui para ler o texto completo):

"[...] Na Mostra Olhos Negros IV em 2012, estão sendo trazidos mais filmes faróis para o campo da reflexão. [...]

Além de valorizar o debate após as exibições, e de exibir de forma eclética os bons filmes sobre a temática negra de quaisquer diretores, independentemente de sua cor de pele, em 2012, há tanto filmes que tiveram espaço nos cinemas comerciais quanto filmes que foram feitos por cineastas jovens nas comunidades.

Autores negros geraram ótimas obras audiovisuais, como "O Triste Fim de Policarpo Quaresma", escrita por Lima Barreto. Autores brancos geraram ótimas obras audiovisuais como "Xica da Silva" e "Ganga Zumba" (além de "Carlota Joaquina"), todos escritas por João Felício dos Santos. Frantz Fanon, um dos maiores pensadores do posicionamento dos negros frente aos brancos e vice-versa disse em seu livro "Pele Negra: Máscaras Brancas": "esta obra é um estudo clínico. Acredito que aqueles que com ela se identificarem terão dado um passo à frente. Quero sinceramente levar meu irmão negro ou branco a sacudir energicamente o lamentável uniforme tecido durante séculos de incompreensão". Fanon falou isso na década de 1960 quando Lula era um adolescente aqui no Brasil, e Barack Obama, um guri no Havaí. Mas parece que poucos professores e pais leram os livros de Fanon, e mesmo com uma Lei Federal obrigando a inclusão da cultura afrobrasileira no currículo escolar, pouco tem sido feito neste sentido.

O que aprendemos na Escola sobre os reis do Congo, as rainhas da Nigéria? O que nossos jovens de hoje em dia sabem da realeza e dos costumes da África? Da cultura Bantu e de tantas outras que influenciaram a nossa? Inclusive das culturas que influenciaram a cultura africana, lá, através dos vários séculos de invasões e colonizações que tentaram sufocar costumes e religiosidades tradicionais?

É nesta missão que a MOSTRA OLHOS NEGROS se inseriu. Assim como tem percebido que também há os que cometem equívocos, seja pelo racismo ou pelo auto-racismo de autores tanto como o branco e eugenista Monteiro Lobato, quanto o negro que não se aceitava negro, Machado de Assis. O debate ocorre após a exibição do filme que provoque a reflexão sobre determinado tema. 

Como nas demais edições, o Ponto de Cultura Cinema Brasil está oferecendo Apresentações Artísticas antes das sessões de abertura e encerramento e no dia de Zumbi.

Para encerrar, um pouco mais do Frantz Fanon: "Impossível ir ao cinema sem me encontrar. Espero por mim. No intervalo, antes do filme, espero por mim. Aqueles que estão diante de mim me olham, me espionam, me esperam [...] Ontem, abrindo os olhos ao mundo, vi o céu se contorcer de lado a lado. Quis me levantar, mas um silêncio sem vísceras atirou sobre mim suas asas paralisadas. Irresponsável, a cavalo entre o Nada e o Infinito, comecei a chorar". Salve o negro Fanon. Salve João Cândido, líder negro da Revolta que pôs fim à Chibata na Marinha Brasileira. Salve a luta ainda atual, constante e incansável dos irmãos brancos e negros, pela construção de um futuro de igualdade racial e compreensão. "


PONTO DE CULTURA CINEMA BRASIL MICROCINE CINEMABRASIL DE BONSUCESSO:
Av. Teixeira de Castro, 157, Bonsucesso, Rio de Janeiro. Telefone (21) 2290-4593

Facebook: http://facebook.com/microcinebonsucesso 
Twitter: http://twitter.com/microcine_br 
FANPAGE: http://facebook.com/mostraolhosnegros
EVENTO: http://facebook.com/events/266234520161475/
Vejam como chegar no site do Microcine Cinema Brasil: http://www.microcine.com.br/  e confirme já sua presença no telefone (21) 2290-4593 ou pelo e-mail da foto.



Postado por Imaculada conceição M. Marins

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Professores da Rede Participam Hoje no MAM-RJ do II Seminário Internacional Reconfigurações do Público



II SEMINÁRIO INTERNACIONAL RECONFIGURAÇÕES DO PÚBLICO: ARTE, PEDAGOGIA E PARTICIPAÇÃO

Os professores, Jorge Luis Monteiro Peçanha, da E.M. Emílio Carlos, e Tereza Cristina Gil Mello, do Núcleo de Arte Copacabana, participam hoje, 09 de novembro de 2012, do II Seminário Internacional Reconfigurações do Público, no MAM-RJ, apresentando o trabalho que realizam em suas unidades escolares de participação em museus e demais espaços culturais da arte.

"O II Seminário Internacional Reconfigurações do público: arte, pedagogia e participação dá continuidade à sua 1º edição que reuniu em 2011 colaboradores brasileiros e estrangeiros motivados pela busca por novas perspectivas acerca do papel público dos museus de arte. [...]" continua... (cliquem aqui)



Postado por Imaculada Conceição M. Marins